E aí pessoal, sabem qual bateria é a melhor para seu nobreak ou para seu sistema de segurança?
Antes, vamos falar do que talvez seja a base de tudo o que conhecemos em relação a baterias: a pilha galvânica ou pilha voltaica, de Luigi Aloísio Galvani e Alessandro Volta.
Durante o século XVIII, Alessandro Volta e Luigi Galvani descobriram em seus laboratórios que a combinação de metais de composição distinta envolvidos em solução ácida poderia criar corrente elétrica, e esta descoberta chamou a atenção, pois a inovadora tecnologia iria permitir uma infinita possibilidade de estudos, no caso de Galvani no segmento dos fenômenos elétricos na anatomia humana. Já Alessandro Volta, físico e químico, direcionou para a criação de dispositivos de armazenamento e geração de eletricidade. Após muitos estudos chegou-se em um protótipo composto por uma combinação de metais em formatos de discos empilhados (por isso o nome de pilha) envolvidos em uma solução ácida que liberava gases corrosivos, mas, conseguindo criar energia elétrica de forma artificial. (http://www.scielo.br/pdf/%0D/qn/v23n3/2832.pdf)
Desde antes de Cristo existem evidências de jarros de barro com peças de metais distintos, como por exemplo: Cobre e Ferro,um deles corroído, sendo que essas evidências caracterizam processo de eletrólise um dos princípios básicos da geração de energia, a partir de reação química.
As pilhas foram evoluindo e, com a criação dos automóveis, por volta de 1906, surgiu a bateria automotiva. Na sua forma mais tradicional, sua função era de criar energia elétrica a partir da composição de chumbo + ácido. Essa fórmula foi descoberta em 1859 e, ao contrário do anterior, esse modelo era recarregável. De lá pra cá, vem sofrendo diversas atualizações, mas sem perder suas características originais.
A bateria automotiva atual, com potencial elétrico de 12 volts, é composta por 6 placas de chumbo imersas em uma solução aquosa ácida. Esse modelo libera gases corrosivos e é possível ocorrer vazamentos dessa solução ácida e causar um grande estrago. Alguma semelhança com a versão de 200 anos atrás?
A energia elétrica gerada pela reação química interna na bateria gera um desgaste nas placas de chumbo. Esse desgaste é acentuado quando a bateria fica parada, exatamente o que ocorre quando você deixa seu carro parado por 3 meses. Quando vai dar a partida, simplesmente não funciona!
A bateria automotiva tem um custo menor, pois mesmo que sejam aplicados materiais de melhor qualidade o fato de a produção ser em escala maior permite um custo menor de produção.
Elas também têm como característica, a capacidade de suportar picos de corrente mais elevados, por exemplo, a partida de um motor.
Já, como ponto negativo, não suportam a descarga acentuada. As baterias se desgastam quando exigidas por longos períodos, podendo até não aceitar carga novamente, conhecido no meio como descarga profunda. Essa tem que ficar o tempo todo carregada, função exercida pelo alternador dos carros.
Já as baterias estacionárias têm como principal diferença em sua construção o uso de materiais mais nobres. Com placas de metal mais espessas, permitem um contato maior da solução ácida com sua superfície, fazendo com que sua eficiência elétrica seja muito melhor e o desgaste menor em relação à anterior.
Estas não são tão boas com picos de corrente e os fabricantes indicam para uso em cargas com uma curva de consumo mais suave.
Em relação ao tempo de vida útil, são mais eficientes, pois nos ciclos de carga e descarga, podem ser exigidas até o fim de sua carga e carregadas novamente.
Fica claro até aqui que cada modelo de bateria tem características distintas. O uso de um modelo em aplicação incorreta pode impactar, e muito, na vida útil de sua bateria.Em aplicações críticas vale a pena colocar uma bateria de melhor qualidade, investir um pouco mais e evitar dores de cabeça.
Busque atender bem seu cliente, oferecendo equipamentos de qualidade e, sempre que precisar de uma boa dica, lembre-se: MCM é a segurança de quem faz sua segurança.